SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS

     SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS

    A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.

    Quando se vê, já são 6 horas: há tempo…

    Quando se vê, já é 6ª-feira…

    Quando se vê, passaram 60 anos!

    Agora, é tarde demais para ser reprovado…

    E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,

    eu nem olhava o relógio

    seguia sempre em frente…

    E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.

Poesia de Mario Quintana do livro Esconderijos do Tempo.

Começando...

Eis um poema do Mario Quintana que acho perfeito para iniciar este blog. A razão? É uma forte reflexão sobre o nosso tempo de vida. Por isso mesmo, chamo a atenção para o tempo que desperdiçamos com tantas distrações. Às vezes, algumas delas são até necessárias para relaxarmos, mas a maioria é pura e simples perda de tempo. Além disso, nos deixam irritados, tristes e deprimidos.

A minha proposta, então, é sugerir leituras que nutrem a nossa mente, o nosso imaginário e, principalmente, a nossa alma.

Desta forma, darei dicas de livros lidos por mim que me ajudaram a fazer duras travessias, mas que sem eles teria sido um percurso muito mais árido.

Muitas pessoas me pedem dicas de livros e foi pensando nisso que decidi colocá-los aqui neste blog com alguns relatos dos efeitos terapêuticos que eles surtiram em mim. Lembrando que cada um sente e interpreta um texto de diferentes formas. Portanto, não existe certo e errado. Existe a boa intenção da troca de experiências literárias.

Comentários de outras aventuras pelo mundo dos livros serão sempre bem-vindos!

Espero que este espaço seja uma saudável fonte de permuta de "livros lidos e histórias vivas".